Liesel, escapa da morte várias vezes e
assim ganha a sua afeição. Ela é uma sobrevivente e uma lutadora. A Mãe de Liesel por ser considerada comunista, decide dar os filhos para um casal de
alemães sem filhos, assim os protegeria da morte. Infelizmente o menino morre na viagem…
No enterro o coveiro deixa cair um livro e
Liesel, mesmo sem saber ler, se apega a única lembrança de um dia triste. O
livro (O Manual do Coveiro) lhe dá conforto e lhe devolve a memória de um dia…
Os pais adotivos Rosa e Hans Hubermann, aprendem a amar Liesel,
especialmente Hans, um homem de alma nobre, bem humorado e generoso. Hans ensina Liesel a ler, se divertir e apreciar a Vida.
Na escola Liesel tem Rudy como melhor
amigo e também parceiro de aventuras. Uma amizade cheia de desafios e afetos.
Outra amiga de Liesel é Ilsa, a
esposa do prefeito. Ela permite que Liesel use a biblioteca durante a entrega
das roupas que Rosa lavava para a família.
Mais tarde... a família acolhe Max, um judeu.
Max e Liesel tem o mesmo amor pelos livros e juntos descobrem o poder das Palavras. Eles sabem que as palavras
expressam poder, formato, e criam realidades… memórias.
O
FILME…
A Menina que Roubava Livros,
foi dirigido por Brian Percival – conhecido pela serie de TV Downtown Abbey
(que eu também gosto muito) – e roteirizado por Michael Petroni – O Ritual
(2011) e Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada (2010).
Assim como Zusak, o filme de Brian Percival abre com um narrador curioso: a Morte. Esse
personagem surge através da voz reconfortante do carismático ator inglês Roger
Allam, abalizando o clima “terno melancólico” que vai permear a narrativa.
A protagonista Liesel é vivida
por Sophie Nélisse uma boa escolha… os olhos de Sophie falam.
O casal alemão Hans (Geoffrey Rush) e Rosa (Emily Watson) foram perfeitos.
Salvo as tradicionais licenças
das adaptações, sempre questionadas e discutidas pelos defensores da fidelidade
em relação ao material original, o filme ficou muito bom.
O filme foca nas desventuras
de Liesel com seus pais adotivos, seu amigo Rudy (Nico Liersch), e Max (Ben
Schnetzer). A esposa do prefeito interpretada por Kirsten Block é muito bem
vinda e a cena da biblioteca é maravilhosa.
O Natal é
tocante, assim como os encontros com Ruby e as discussões, sob a perspectiva
juvenil, do lamentável momento histórico que presenciavam. Vale a pena ver o
filme…