Primeiro lugar da lista de
best-sellers do The New York Times, eleito um dos melhores títulos de literatura juvenil de
2012 nos Estados Unidos, o premiado livro de estreia da americana R. J. Palácio (foto) traz à luz a luta contra o preconceito ao contar a história de um menino de 10
anos que nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade
facial.
O livro é narrado da perspectiva de
August e de seus familiares e amigos. A leitura propicia momentos comoventes e descontraídos, Extraordinário consegue cativar o leitor de imediato.
August Pullman não é um garoto
de dez anos comum. Fruto de combinações genéticas pouco usuais, ele
nasceu com uma má formação craniana que faz com que cada parte do seu rosto pareça
errada: olhos caídos e baixos demais, bochechas encovadas, uma boca estreita,
orelhas praticamente inexistentes.
Na escola, August, aos poucos,
vai descobrindo que é impossível se misturar na multidão quando, na verdade,
você nasceu para ser o centro das atenções. Ele vai descobrir que é possível
encontrar amigos verdadeiros e aos poucos vai aprendendo a viver em seu corpo.
Extraordinário é uma história
que emociona e que nos mostra, através da inocência das crianças, como pequenas
ações podem mudar a vida de alguém: o estender de uma mão, um sorriso, um
abraço de aceitação ou um toque conforto. Com quantos Augustus você não tromba
todos os dias? Pode ser que ele não tenha o rosto deformado, mas pode estar
simplesmente precisando de um ombro amigo. De uma palavra de encorajamento.
Pode estar simplesmente precisando de uma chance para mostrar do que é capaz.
Porque, como o próprio August
diz, “Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida.”