A
história se passa em uma Chicago futurista, tendo uma sociedade dividida em
cinco facções: Abnegação (considerados altruístas e justos), Amizade (facção
que considerava a agressividade mãe dos males da sociedade moderna), Audácia
(corajosos, destemidos e prontos para qualquer tipo de luta), Franqueza
(honestos e diretos na forma de falar) e Erudição (cultos... responsáveis pelo
desenvolvimento cientifico da sociedade).
“Há décadas
nossos antepassados perceberam que a culpa por um mundo em guerra não poderia
ser atribuída à ideologia política, à crença religiosa, à raça ou ao
nacionalismo. Eles concluíram, no entanto, que a culpa estava na personalidade
humana, na inclinação humana para o mal, seja qual for sua forma. Dividiram-se
em facções que procuravam erradicar essas qualidades que acreditavam ser
responsáveis pela desordem no mundo.”
No
primeiro livro, Divergente, vamos
conhecer Beatrice Prior e sua família, da facção dos Abnegados. Beatrice está
de preparando para o teste de aptidão que os jovens de 16 anos completos são
‘convidados’ a fazer.
Nesse
teste, eles executam atividades que os ajudarão a escolher a facção a que pertencem,
podendo ficar em sua facção de origem ou seguir para outra.
Durante
os testes de Beatrice, a examinadora Tori,
percebe que ela tem aptidão para 3 facções: Abnegação, Audácia e
Erudição. Algo incomum e perigoso, porque a sociedade não precisava de
Divergentes (nome dado a quem tem os exames inconclusos para a escolha de uma única facção).
Beatrice
faz sua escolha! No dia da cerimonia, ela passa a pertencer aos Audaciosos e
muda seu nome para Tris. Seu irmão Caleb, vai para a facção dos Eruditos.
Depois
da cerimônia o período de iniciação começa. Todos os novos membros são
treinados para pertencer a facção escolhida. Somente os que chegam até o final
do exaustivo treinamento são convidados a ficar. Os que não passam nos testes
são expulsos, os chamados sem-facção, obrigados a viver na pobreza, como
mendigos, os considerados pela sociedade, invisíveis.
O
primeiro livro flui rapidamente, vamos conhecendo melhor as facções, o
significados dos Divergentes, o treinador de Tris, Quatro, sua melhor amiga
Christina e os colegas de treino Will, Uriah, Peter, Al, Zeke e Marlene.
No
segundo livro Insurgente, Tris e
Tobias (Quatro) vão tentar descobrir o que há de errado com a administração das
facções.
Não
há mais a crença de que o mundo funcione em harmonia e Tris passa por inúmeras
dificuldades emocionais e físicas, depois de descobrir que o que acreditava
como real é na verdade bem fantasioso e problemático.
As
dificuldades com as facções os levam a buscar refúgio na única facção que se
manteve a uma considerável distância, a facção da Amizade. De lá os divergentes traçam as
estratégias e alianças para libertar o mundo das regras impostas, por quem eles
ainda não sabem.
Contaria
mais, todavia com risco de me antecipar na história para quem ainda não leu,
paro por aqui.
O
último livro da trilogia, Convergente,
continua a saga de Tris, Tobias e amigos para salvar as facções, ou o que resta
delas. A saída é se aventurar fora dos muros das facções e descobrir o que há
por trás das cercas.
O
que eles não esperam é o que se confirma: há um mundo fora de seu mundo, e somente
o conhecimento desde é capaz de dar as respostas ao caos instalado.
E para surpresa deles, há uma outra divisão, fora
as 5 facções. A divisão entre os Divergentes e os Geneticamente Puros.
Um ponto
fraco desse livro é que Tobias me pareceu perder parte de sua característica de
guerreiro e sendo ele meu personagem favorito, fiquei chateada, com o rumo do personagem.