OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES (2005), faz parte de uma saga escrita por STIEG LARSSON, com o título
em inglês, The Girl With The Dragon Tattoo.
Nessa obra você vai conhecer Mikael Blomkvist, jornalista e editor chefe
da Revista Millennium, onde também é sócio. Blomkvist ao escrever sobre o
empresário Hans-Erik Wennerström, denunciando sua prática de corrupção,
enfrenta o desafio de provar a denúncia sem revelar sua fonte. Ele é processado
e no tribunal de justiça, os advogados de Wennerström, ganham a causa;
Blomkvist é condenado com pena de 3 meses de prisão e indenização por
‘falsas alegações’.
Diante da derrota, Blomkvist decide dar um tempo como editor da Revista
Millennium para não afetar sua equipe. Ainda sem saber o que fazer, ele recebe
a proposta do rico empresário, Henrik Vanger, para investigar o desaparecimento
de sua sobrinha e ao mesmo tempo escrever um livro sobre a família Vanger. Em
troca, além do alto salário, Vanger iria revelar dados incriminantes dos
negócios de Wennerström para Blomkvist.
A
dificuldade é que, Harriet Vanger, jovem herdeira de parte do império
industrial Vanger estava sumida há 37 anos e Henrik Vanger, está convencido de
que alguém de sua família, é responsável por seu assassinato/sumiço. Embora
relutante em aceitar o trabalho, a proposta financeira, aliada a intrigante
história do desaparecimento de Harriet, convencem Blomkvist.
Enquanto
Blomkvist, pesquisa a disfuncional família Vanger,
vamos conhecendo mais Lisbeth. Uma jovem de 24 anos, com memória fotográfica,
muitas tatuagens, piercings, declarada incompetente pelo governo, e com
dificuldade para confiar nas pessoas. Lisbeth trabalha para uma empresa de
segurança, como investigadora particular. Ela é apontada para ajudar Blomkvist
na investigação.
O livro é intenso; com narrativas fortes de violência doméstica, abuso
sexual, bullying, crimes, corrupção e doenças (físicas e emocionais).
Provavelmente, um livro não indicado para pessoas que não apreciem ficção
policial/criminal/de violência física.
Em meio a narrativa encontramos boas histórias de amizade, de afeto e de
minúcias de uma pesquisa jornalística que conduz o leitor a um final
surpreendente.
O
segundo livro da trilogia A MENINA QUE BRINCAVA COM FOGO (2009), conta a
história do jornalista Dag Svensson que
trabalha para a revista Millennium, e sua namorada a criminologista Mia Bergman que juntos investigavam o trafico de
mulheres do leste europeu.
O
casal é brutalmente assassinado e a arma encontrada na cena do crime contém as
impressões digitais de Lisbeth.
Lisbeth
Salander acusada de assassinato, tem seu nome divulgado na mídia e caçada pela
policia como uma perigosa criminosa. Mikael Blomkvist, editor-chefe da revista
Millennium, acredita na inocência de Lisbeth e juntos começam a investigar os
verdadeiros criminosos.
Para
eles, os homicídios relacionam-se a uma série de reportagens que a Millennium
pretendia publicar sobre o tráfico de mulheres. Um esquema de corrupção que
envolve promotores, juízes, policiais e jornalistas.
No
livro final da trilogia, A RAINHA DO CASTELO DE AR
(2009) vamos
conhecer mais sobre a vida de Lisbeth. A obra tem início exatamente onde A
Menina que Brincava com Fogo encontrou o seu final. As duas tramas estão
relacionadas assim é, importante ler os dois livros na sequência para não
perder nenhum detalhe.
O
enredo é de tirar o fôlego. Personagens ficam gravados na imaginação do leitor
e surpresas que se acumulam a cada página.
Mikael Blomkvist é o principal
investigador nessa obra. Ele está pesquisando o serviço secreto sueco, que,
para proteger um assassino, internou Lisbeth Salander – na época com doze anos
– num hospital psiquiátrico. Está investigando uma facção da polícia que quer
indiciar Lisbeth pelo assassinato do jornalista, da criminologista e do
advogado. E por fim está investigando a promotoria pública, que pretende pedir
que Lisbeth seja internada, desta vez para sempre.
Enquanto
Lisbeth se recupera no hospital ela ajuda Mikael e Annika
Giannini irmã de Mikael e sua advogada a preparar uma brilhante
defesa.