Museu
do Louvre, França, Jacques Saunière, líder de uma antiga fraternidade, O
Priorado de Sião (que teve membros como Leonardo da Vinci e Isaac Newton) é
assassinado.
Antes
de morrer Saunière deixa uma mensagem na esperança de que sua neta a
criptógrafa Sophie Neveu, decifre. Sem sucesso de entender o que Saunière quis
dizer, Robert
Langdon, professor de simbologia de Harvard (a cátedra de simbologia não
existe, é ficção), é chamado para ajudar a decifrar a mensagem. As
circunstâncias acabam levando os dois a serem considerados suspeito do crime.
Assim entre as obras de Da Vinci, ruas e prédios históricos de Paris eles
buscam provar inocência.
Poucos passos à
frente da polícia e do assassino, eles precisam elucidar as mensagens e alguns
dos maiores mistérios do cristianismo e da arte de Da Vinci que vão deste o
sorriso enigmático da Mona Lisa ao significado do Santo Graal.
Para o historiador britânico
Leigh Teabing, amigo de Robert Langdon: Jesus Cristo teria sido um descendente
da família real judaica. Ele teria se casado com Maria Madalena tendo uma filha
de nome Sarah. Com a execução de Jesus, Madalena fugiu para a França originando
os Merovíngeos, a primeira dinastia dos reis da França. O Priorado de Sião
seria uma sociedade secreta destinada a proteger os descendentes de Jesus,
portadores do Santo Graal, Sangue Real.
No livro, a Igreja Católica aparece como uma mentira histórica, produto
da invenção do imperador Constantino, que procurava uma religião para todo o
império. Antes de Constantino, o cristianismo teria sido uma religião pregada
por Jesus, marido de Madalena, pai de Sarah. O imperador teria fundido os
ensinamentos cristãos com as tradições pagãs, para que fossem aceitos pelo
povo. Ele também promoveu o Concílio de Nicéia, declarando a divindade de Jesus.
Como ficção o
livro é bom. Um só aparte, não há base histórica que sustente a fantasia de Dan
Brown, seja na parte artística ou religiosa, mas isso ele reconhece, embora
alguns de seus leitores vejam a ficção como verdade.
Bem ao estilo de
Dan Brown, num frenesi de New Age, ele une teorias fictícias de Maria Madalena,
os Templários, o Priorado de Sion, a Rosa Cruz, os números de Fibonacci e a Era
de Aquário. Em tempo: não há
verdade nessa ficção, por isso apreciem a ficção mas não confunda com fatos
históricos.
Outra resenha de Dan Brown no blog: Fortaleza Digital