Começo minha resenha dizendo que essa foi a leitura de março, escolhida
pelo Book Club que participo mensalmente.
Assim me sinto livre para dizer que embora seja uma curiosa por natureza
e leia um pouco de tudo: romance, aventura, distopias, ficções, livros
históricos, biografias… e outros mais, esse livro me deixou com um pensamento
amargo.
Não pela história em si que é boa, mas pela narrativa!!! Mas vamos
adiante.
Mae Holland é contratada para trabalhar na poderosa empresa de internet,
chamada O Círculo. O Círculo absorveu todas as grandes empresas de tecnologia
existente, modelando um único sistema de
busca de rede social. Conseguiu imaginar? Não creio que seja difícil.
Mae é contratada com a ajuda de sua melhor amiga Anne. Ela começa a
trabalhar na EC (Experiência do Cliente) uma espécie de serviço do consumidor,
onde ele deve manter as metas altas. As dela e as do cliente. Assim, a cada
atendimento o cliente julga se Mae foi satisfatória em suas respostas. Para O
Círculo, Mae deve ficar entre 95% a 100% de atendimento satisfatório, para
avançar no Círculo.
Para uma pessoa motivada, não é difícil, Mae passa... Na próxima etapa Mae deve postar
todas as suas imagens, arquivos pessoais, músicas, dados médicos, tudo no banco
de dados do Círculo onde a ‘democracia é obrigatória’
No campus, como é chamado o complexo de escritórios do Círculo , há
festas diárias, dormitórios, refeições completas ou seja se você não quiser
sair do Círculo para ir pra casa, é possível. Alguém lembra da Googleplex?
Logo Mae vai aprender a zingar, ou seja curtir tudo que postado,
comentar, dar opinião... na empresa tem um ranking com as pessoas que mais
tempo ficam conectadas... Para subir no ranking Mae dorme pouco e fica
conectada 100% do tempo.
Seria interessante se algumas ideias não fossem tão bizarras, não no
mundo da internet, mas na forma como alguns personagem são destituídos de
raciocínio próprio, inteligência até… Os personagens são discutíveis, o mundo dominado pela internet, nem tanto…